O deputado estadual e pré-candidato à reeleição, Odacy Amorim (PT), usou sua fanpage no Facebook para lamentar o ocorrido com a presidente Dilma Rousseff (PT), na abertura da Copa do Mundo no país, semana passada, quando ela foi vaiada e xingada com palavras de baixo calão.
Odacy, que se disse “triste e envergonhado”, tachou a atitude de “falta de educação” por parte desses manifestantes, os quais, para ele, não passam de“uma pequena elite incomodada”. Confiram:
O respeito e a educação ficaram de fora da abertura da Copa
Na última quinta-feira, na cerimônia de abertura da Copa do Mundo, um dos eventos mais vistos do planeta, aconteceu algo que muito me entristeceu e me deixou muito envergonhado. Uma chefe de Estado, uma presidente da república foi ofendida. Falo da nossa presidenta, a primeira mulher na história do Brasil a ser escolhida democraticamente nas urnas pela grande maioria do povo brasileiro.
Observei o que foi feito e cheguei à seguinte conclusão. Quem fez aquilo não representa fielmente o povo brasileiro. Quem usou palavras ofensivas contra a presidenta, representa, sim, uma pequena elite que está muito incomodada com o crescimento do povo brasileiro.
Quem a ofendeu, além de não ter educação, não sabe separar uma eleição de um evento que é do mundo inteiro. Faço minhas as palavras do presidente Lula. “Eu vi uma parte da manifestação contra a presidenta Dilma e eu fiquei pensando que não é nem dinheiro, nem escola, nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas. Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República”.
Na minha casa, de gente humilde, sempre fui orientado a respeitar as pessoas, independente de quem elas sejam. Não foi o que aconteceu na Arena do Corinthians. Todos nós temos liberdade para concordar ou discordar, para aprovar ou desaprovar, mas até para discordar é preciso ter educação e respeito.
Quero compartilhar com vocês números básicos de crescimento do Brasil nos últimos anos. Crescimento que sem dúvida, a presidenta Dilma fez parte, como ministra e agora como líder da nação.
Hoje o Brasil é:
7ª maior economia do mundo;
2ª maior exportador de alimentos do mundo;
1ª maior exportador de soja do mundo;
1ª maior exportador de café do mundo;
1ª maior exportador de açúcar do mundo;
1ª maior exportador de laranja do mundo;
1ª maior exportador de carne bovina do mundo;
1ª maior exportador de frango do mundo;
7ª maior produtor de veículos do mundo;
2ª maior produtor de energia hidrelétrica do mundo.
Entre muitos outros números de crescimento.
Com os programas de transferência de renda, nos últimos anos mais de 36 milhões de brasileiros saíram da miséria. Mas são o emprego e o salário que estão impedindo que essas pessoas voltem para a pobreza, e também aceleram a ascensão social de milhões de outros brasileiros. Foi assim que 40 milhões de brasileiros foram para a classe média. Isso se deu por causa da valorização do salário mínimo, do recorde na geração de emprego com carteira assinada e do ganho real em todas as faixas salariais.
O Brasil gerou, nos últimos dez anos, 19 milhões e 300 mil empregos com carteira assinada, e o salário-mínimo cresceu mais de 70% em termos reais. Somente nos dois anos do governo Dilma foram criados 3 milhões e 900 mil novos empregos.
Diante de tais números, preciso respeitar muito essa mulher guerreira que é a nossa presidenta, e por isso mando um recado especial para ela.
Presidenta, não se abata com essas ofensas. Elas não representam o povo brasileiro que tanto se beneficiou das políticas de promoção social do governo Lula e do seu governo.
Continue firme, um grande abraço.
Odacy Amorim/Deputado Estadual (PT/foto: assessoria)
Nenhum comentário:
Postar um comentário