quinta-feira, 15 de agosto de 2013

JUAZEIRO BA: COMPOSITOR MAURÍCIO DIAS FAZ APELO PARA SALVAR O QUE RESTOU DO COUNTRY CLUB

Passei mais de três anos na imprensa televisada, falada e escrita explicando a gravíssima situação do Country Club de Juazeiro, afundado em dívidas trabalhistas e fiscais no valor de mais de três milhões de reais, desde 1990.

Convocamos mais de 17 assembléias extraordinárias através do rádio, TV, jornais, carros de som, panfletos, blogs. A maior de todas reuniu apenas 27 sócios dos quais apenas 14 eram adimplentes.

Nenhum político, instituições ou entidades, sociedade civil organizada, manifestou se quer alguma reação ou solidariedade. Apenas alguns sócios ficaram até o fim.

Há dois anos o ministério público federal em Petrolina e o IBAMA embargaram a ilha do Country Club, decretando definitivamente o seu fim. O Clube já estava falido.

Apenas comentaristas de “blogs” em sua maioria “fakes” se manifestaram para me ofender, me caluniar covardemente. Tenho consciência da minha luta e não temo nenhum desafio, sempre estive pronto para enfrentar muitas “hienas” a indiferença, desprezo e omissão da dita cuja desorganizada e decadente sociedade juazeirense, que a gente não sabe mais por onde anda? Eu estou no meio dela, mas não vejo mais o seu rosto.

A ilha do Country Club com suas piscinas, campo de futebol, parque aquático, restaurante, suas belas mangueiras, onde crianças, adolescentes, jovens, idosos se encontravam, hoje é o paraíso dos usuários de “crack”. Tocaram fogo em quase tudo, estão roubando tudo.

O Country Club não existe mais, a justiça federal vendeu grande parte do seu patrimônio por apenas 2 milhões de reais. Desde o início deste ano fui retirado de lá e o meu mandato de último presidente acabou agora em julho. Não existe mais conselho deliberativo, nem fiscal, nem sócios, fiquei há tempos absolutamente sozinho.

A ilha é patrimônio da união, não foi leiloada, mas foi destruída, ainda restam alguns equipamentos lá, estou tentando doar e ninguém quer? Que absurdo meu Deus! Como Juazeiro se transformou numa cidade grande, fria e feia.

Ainda restam 2.500m2 de terreno lá, desmembramos para tentar salvar alguma coisa e os oficiais de justiça andam me caçando para decretar um novo leilão.

Faço um último apelo: Juazeiro não tem parque municipal, não tem áreas de lazer, ainda resta alguma coisa naquela ilha.. Ainda é tempo de salvar alguma coisa.

Por último, perdemos um grande amigo e parceiro na luta para preservar o patrimônio do São Francisco Country Club. O nosso eterno secretário Paulo Santana, o nosso querido e saudoso “Paulo Mandinga”.

Obrigado Juazeiro!

*Aviso aos caluniadores, covardes e fofoqueiros: Quem arrematou o Country foi um advogado de Salvador, pelo menos foi a ele que entreguei o clube por ordem da justiça federal.


Carlos Maurício Dias Cordeiro (Mauriçola)
Compositor


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