terça-feira, 16 de julho de 2013

JUAZEIRO BA: GRANDE ESPETÁCULO DO BALÉ DO TCA EMOCIONA PÚBLICO

Um grande público compareceu ao teatro do Centro de Cultura João Gilberto para prestigiar o espetáculo “...Ou isso”, da companhia oficial do Balé do Teatro Castro Alves (BTCA), que se apresentou na noite desta segunda-feira (15) dentro da programação de aniversário de Juazeiro, numa realização da Secult/BA com o apoio da Prefeitura.

Um dos primeiros corpos de balé estáveis do Brasil, há 31 anos o BTCA vem se destacando com elogiadas apresentações pelo país e também no exterior. Com direção de Jomar Mesquita e Rodrigo de Castro, “...Ou isso” é a mais recente produção da companhia e leva ao palco uma espécie de dança de salão contemporânea onde os bailarinos, numa interação muito próxima com o outro, são convidados a confrontar com eles mesmos.

Inspirada na obra do poeta pantaneiro Manoel de Barros, que empresta toda a sua transfiguração da realidade, “Ou isso” cativa e emociona pelo fascínio de gestos e palavras que nos fazem enxergar com maior nitidez as coisas simples do cotidiano, através de um olhar captador de objetos e realizando o que o poeta sugere: “o olho vê, a memória revê e a imaginação transvê... é preciso transver o mundo”. Para o coreógrafo e diretor mineiro Jomar Mesquita, que assina a direção, toda a magia de “...Ou isso” também se deve ao instigante trabalho de entrega empreendido pelos talentosos bailarinos do BTCA. “Esse grupo fascinante de artistas já realiza, diariamente, uma verdadeira transvisão da dança, na sua diversidade, sinceridade e completude”, avaliou.

Ao término do espetáculo o público juazeirense aplaudiu calorosamente a companhia, num entusiasmando agradecimento pelo belo presente cultural à cidade nos seus 135 anos. O fotógrafo Roberto Henrique ficou encantado com o que viu e aprovou a iniciativa. “O espetáculo é maravilhoso. E todo esse público que esteve aqui no teatro hoje mostra que as pessoas também gostam da cultura e da verdadeira arte. Estão de parabéns o grupo do TCA, a Secult e a Prefeitura por nos oportunizarem gratuitamente um evento de um nível tão alto e que normalmente teríamos de ir a Salvador para assistir”, elogiou
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Por Luiz Hélio/Seiasc

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