domingo, 10 de fevereiro de 2013

GILETTE STYLE DO COREANO PSY NÃO EMPLACA NA GLOBO

Presença maior do Carnaval brasileiro, o rapper PSY não teve espaço na maior emissora de televisão do País e em vários jornais porque não houve entendimento com o patrocinador de sua vinda; Gillette, multinacional que trouxe o astro coreano e que tem como acionista Jorge Paulo Lemann, um dos donos da Ambev, não chegou a acordo com as empresas de mídia, que rejeitaram o merchandising

Quem é o grande nome do Carnaval brasileiro em 2013? Não há dúvida de que se trata do rapper coreano PSY, que entrou para o Guiness, o livro dos recordes, ao conseguir mais de 1 bilhão de visualizações de seu vídeo Gangnan Style. No entanto, PSY não conseguiu nem meio segundo de exposição no Jornal Nacional de ontem. O motivo: não houve acordo entre a Globo e a multinacional Gillette, que o trouxe ao Brasil.

A Gillette, que tem Jorge Paulo Lemann, um dos donos da Ambev, como um de seus principais acionistas, exigia que sua marca fosse exibida em todas as aparições de PSY. Da mesma forma, entrevistas exclusivas só para quem citasse a marca. Na Folha, a coluna de Monica Bergamo criticou a estratégia da Gillette.

Leia abaixo:
'O MÁXIMO PARA SER RIDÍCULO'
A empresa que trouxe o sul-coreano Psy, que entrou para o Guiness depois que estrelou um vídeo no YouTube acessado por mais de um bilhão de pessoas, decidiu só conceder entrevistas exclusivas a jornalistas que citam o nome de marcas em suas reportagens. A equipe da Folha foi vetada.

Elaine Moreira, que fazia a assessoria da companhia, a Gilette, explicava: "A estratégia das entrevistas do Psy era negociar com quem dá crédito para a marca. É uma decisão de comunicação".

Ontem, ele deu uma entrevista coletiva em um hotel de Salvador. Foi colocado na frente de um painel com o logotipo da marca para que saísse em todas as imagens que fossem feitas. Ganhou um pandeiro e uma camisa da seleção brasileira customizados com o logotipo da marca.

Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado, Bia e Branca Feres, foram as anfitriãs do evento. Sabrina dizia que, ao trazer Psy ao país, a empresa patrocinadora realizava "o meu sonho e o de todos os brasileiros".

Psy, que logo depois sairia no trio elétrico de Claudia Leitte, tentava explicar o sucesso de seu vídeo: "Eu fiz o máximo possível para ser ridículo".

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